terça-feira, 3 de novembro de 2009

A importância do Trabalho e a Coisificação do Trabalhador



Data: 20/10/2009 Evento: Debate & Ação - A importância do Trabalho e a Coisificação do Trabalhador Palestrante: Moderador Professor Ronaldo Rogério e Debatedores os Professores Andrea Mele Gomes, Ilca Moya, Marcelo Correa e Sérgio Moliterno. Na palestra sob cujo tema acima transcorreram os debates foram feitas algumas colocações interessantes, que com certeza, dariam base a muita pesquisa e várias faces de calorosas opiniões. Primeiro nos foi colocado pelo professor Marcelo Correa o trabalho como sofrimento, tortura, castigo de Deus. Que a palavra trabalho vinha de um instrumento romano de tortura denominado tripalium (do latin tardio “tri” (três) e “palus” (paus), ou três paus cravados ao solo onde os escravos eram torturados, para deleite dos romanos, que historicamente sabemos, obtinham prazer pela tortura e sofrimento de seus escravos. Bem, façamos algumas complementações, tripalium, embora não se saiba, quem originou a quem, era também um instrumento de três pontas aguçadas, de madeira ou com ponta de ferro, com o qual agricultores batiam trigo ou milho para separá-los ou rasgá-los. Convém registrar também que daí vem o verbo do latim vulgar “tripaliare” ou “trepaliare”, que significava inicialmente torturar alguém no tripalium.


Bem, se “trepaliare” ou “trabalhar” era torturar alguém obtendo-se prazer e diversão nisso e com o “tripalium” manuseava-se o alimento vindo do campo, não poderíamos associar trabalho à conquista do alimento e prazer? Por que o ser humano tem sempre que associar o lado ruim das coisas?

Bem quanto ao segundo tópico do tema, o da “coisificação”, vou deixar bem clara a minha opinião, não é o capitalismo ou o patrão que nos “coisifica”. Nós nos “coisificamos” em troca de status, poder, ter pelo ter, do consumo desenfreado. Miranda Priestly e depois Andréa Sachs do filme “O Diabo veste Prada”, se coisificaram e perderam seus valores, em busca do status, do “ser referenciada” no mundo da moda. Fazendo uma analogia bem rápida. Na era pré-capitalista os artesãos dominavam todo o processo verticalmente, tinham um convívio harmonioso com seus aprendizes a quem transmitiam seus conhecimentos e sua conduta social, mas o consumo era limitado. A Revolução Industrial criou o capitalismo, o consumo em larga escala, em conseqüência o consumidor. Para consumir, precisa ter dinheiro (capital), para tanto precisa-se trabalhar, produzir mais, ganhar mais para finalmente consumir mais. Faça uma pesquisa com os artesãos que passam na porta do hotel cinco estrelas, que você trabalhou como um louco para pagar a diárias e comprar os artesanatos dele, se ele está “coisificado”. Agora faça uma reflexão: O seu Patrão ou o Capitalista impediria você de largar tudo que conquistou, ir se hospedar numa pousada “sem estrelas” e viver como os artesãos? Sugiro darem uma olhada em: HTTP://www.youtube.com/watch?v=WnpTDyz7yBo HTTP://198.106.73.59/02/02_trabalho.htm HTTP://www.webartigos.com/articles/14995/1/uma-antropologia-do-trabalho/pagina1.html HTTP://www.webartigos.com/articles/20079/1/a-sociedade-capitalista-o-consumo-e-o-consumo-desenfreado/pagina1.html

Um comentário:

  1. caraco, essa foi a coisa mais tonta q eu jah li, em segundo lugar foi o artigo q vc colocou (HTTP://www.webartigos.com/articles/14995/1/uma-antropologia-do-trabalho/pagina1.html), onde o autor referencia a Biblia.... aff

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